domingo, 30 de novembro de 2008

Terceira semana de Estágio

Na terceira semana de estágio de regência surge vários dilemas decorrentes dos imprevistos de uma sala de aula. È inevitável que uma em uma sala
de aula , o professor depare com situações novas, com as quais ele não sabe o fazer, porque não há receitas. Mas os dilemas , como aborda Zabalza devem ser transformados em desafios.
É a partir dessas situações desafiadoras que devemos analisar nossas metodologias, conteúdos e postura em sala de aula para criar melhores condições de aprendizagem para os estudantes. Sabe-se que nem todos os estudantes se encontram nos mesmo níveis de aprendizagem, sendo assim alguns precisam de mais atenção que outros. Há ainda a necessidade de serem realizadas atividades de acordo com o nível de cada aprendiz .
Isso tudo se torna desafio para um educador que busca proporcionar o avanço da aprendizagem dos seus alunos. O educador comprometido com o aprendizado de todo o grupo precisa estar em constante busca, pesquisa e reflexão para então poder ter uma prática eficiente com resultados significativos em sala d aula.

domingo, 23 de novembro de 2008

4° SEMANA DE ESTÁGIO
A 4° semana de estágio já nos permitia saber um pouco sobre o que é ser professor na alfabetização e quais os principais desafios que um alfabetizador encontra para contribuir com a aprendizagem dos alunos. Percebemos que a alfabetização deve ser contextualizada. E o processo de aprendizagem da leitura e da escrita precisa acontecer a partir de algumas perguntas como: o que a criança sabe e o que deve ser ensinado. É importante saber como ensinar para que as crianças aprendam. É fundamental que o professor saiba como conduzir o processo de alfabetização. Não basta ter conteúdos, é necessário, que o professor, como mediador do processo esteja atento para cada nível que cada criança se encontra para proporcionar o avanço da aprendizagem do alfabetizando. Ao trazer as brincadeiras e a construção de brinquedos para a sala de aula percebemos que as crianças aumentavam seu interesse em participar das atividades. Isso mostra a importância de se trabalhar com temas que as crianças gostam. Acredito que isso faz com que a aprendizagem se torne significativa e prazerosa.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

2° SEMANA DE ESTÁGIO
O estagiar é sem dúvida momento de pesquisar, refletir sobre o ambiente da sala de aula, rever na prática as teorias e procurar vivenciar esse processo de maneira tranqüila e cheia de aprendizagem. Digo isso porque ao chegar no CAIC, escola de estágio, um dos meus maiores desafios era em relação à gestão. Mas, na prática nem foi tão complicado assim.
Estabelecemos uma rotina, com a qual crianças logo se acostumou. Começávamos a rotina com música, fazendo a chamada na rodinha, contávamos histórias e esclarecíamos sobre as tarefas que viriam a seguir, e esse esclarecimento é importante para os educandos. Nessa segunda semana já estávamos acostumadas com as crianças e elas conosco, assim já facilitava o nosso trabalho, porque já conhecíamos eles um pouco mais. Buscávamos observar seus comportamentos não de maneira isolada, mas analisando o contexto e observando a particularidade de cada aluno e ainda tentando estabelecer uma relação de afeto com cada um deles, pois pesquisas como de Gauthier revela que o afeto assim como o elogio exerce enorme influência no processo ensino-aprendizagem.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Primeira semana de estágio

O estágio é um período de extrema importância na vida do estudante de Pedagogia, pois é quando estagiário se depara com a prática. Portanto nesse momento o aluno – estagiário traz todo seu conhecimento teórico e sai experiência para a sala de aula. O estágio também é período de construção de conhecimento.

Ao chegar no CAIC, que é a escola campo do meu estágio, me sentir cheia de incertezas e, em meio a tantas incertezas tive a certeza de que somente as teorias estudadas na academia não dão conta da formação docente. É preciso o contato com prática , até mesmo para que o estudante de Pedagogia possa refletir sobre a profissão.

Mas não podemos pensar que somente a prática é importante, pois como expõe Pereira (2008 ) devemos cuidar para não cometer o equívoco de achar que a prática é determinante para a construção dos saberes docentes. A prática deve ser refletida, não individualmente, deve ser uma reflexão contextualizada crítica para a partir disso poder intervir de maneira significativamente na realidade.


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sábado, 4 de outubro de 2008

A pesquisa como eixo da formação docente

Há algum tempo, a pesquisa era exclusividade dos acadêmicos ou de quem possuía nível superior, porém vem surgindo espaço para os profissionais da área da educação, ainda que não tenha chegado à universidade. Cresce a busca por professores-pesquisadores. Mas, às nem todos os professores mesmo os profissionais das academias cumprem seu papel de pesquisadores e ainda há quem defenda a idéia de que pesquisar deve ser apenas o papel daqueles que "detém o conhecimento".
Os pesquisadores brasileiros têm produzido muita literatura no campo da educação mas nem sempre isso se reflete nas escolas, talvez isso seja por causa do distanciamento entre quem produz o conhecimento e quem "consome", transmite esse conhecimento. A professora da educação básica, tem
sido, ao longo da história, uma mera transmissora dos conhecimentos que os pesquisadores acadêmicos produziram. Nesse caso a professora não vê sua realidade representada na teoria, o que a professora vive no cotidiano não é o que os teóricos descrevem em seus textos.
O pensar e o agir sempre estiveram distanciados com é colocam Estebam e Zaccur (2002, p. 17), " esta visão permanece dominante nos cursos de formação de professores, tanto no ensino médio, quanto na universidade."As disciplinas teóricas são trabalhadas no início do curso, enquanto que as práticas são realizadas no final do curso. Essa fragmentação dificulta a reflexão e compromete o processo ensino-aprendizagem e atrapalham principalmente a realização do estágio.
Quando o estagiário chega a sala de aula ele encontra uma diversidade de situações e descobre que as teorias que foram trabalhadas durante todo o curso não vão ser suficiente para responder às tantas dúvidas que provavelmente surgem nesse momento. E por isso a necessidade do professor estar atento, observando, refletindo sobre a realidade onde a prática é vista como ponto de partida e ponto de chegada e, ainda deve ser redimensionada a relação pedagógica devendo também ser realizada coletivamente para assim mudar a realidade.
Pesquisar deve ser também papel do professor porque é ele quem conhece a realidade da sala de aula e o contexto da escola é vivido de perto no seu cotidiano. Enquanto que o pesquisador acadêmico se aproximar de seu objeto através de indagações e avaliações para então diminuir a distância entre quem pensa e quem executa o ato de Educar.


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O estágio para quem não exerce o magistério

As reformas educacionais exigem que os professores adquiram certificado de nível superior, isso tem trazido os profissionais da educação para as salas de aula das universidades e eles se juntam com alunos que não tem experiência com o magistério. E estes quando chegam no período do estágio não se sentem preparados para assumirem uma sala de aula, principalmente porque não conhecem a realidade da sala de aula por conta do distanciamento entre teoria com a prática.
Nesse momento o estagiário que ainda não tem experiência aprendem não só com os professores da universidade, mas também com os colegas que já exercem o magistério. Pimenta e Lima comentam sobre o espanto dos estagiários quando chegam às escolas porque são muitas dificuldades encontradas. Mas no momento em que discente/estagiário chega a escola ele deve observar e buscar compreender o cotidiano da escola para poder intervir de maneira significativa tanto para a escola como para quem está chegando/passando no ambiente no qual o ensino-aprendizagem devem prioridade.
Pimenta e Lima apontam como dificuldade o distanciamento entre a universidade e escola e ainda, a presença de professores insatisfeitos que recebem os alunos/estagiários demonstrando um sentimento de frustração e desvalorização. Mas para facilitar um pouco o estágio as autoras orientam sobre a importância do estagiário ter claro os objetivos e planejá-los. É importante também perceber de perto a real situação da escola pública e a realidade da sala de aula e entender ainda, que a distância da universidade com a escola precisa ser diminuída.
O estagiário deve principalmente observar e respeitar as diferenças culturais e analisar como elas se reproduzem, perceber as particularidades da escola até mesmo no percurso da escola para a universidade, não apenas para criticar, mas para ver e buscar possíveis intervenções e assim se preparar para se tornar um professor pesquisador que utiliza as metodologias e teorias, o conhecimento acumulado durante sua jornada na universidade e, a partir da observação e reflexão exercer a "práxis" para que seu papel não seja apenas transmitir conteúdos desconectados da realidade.
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TRAJETORIA ESCOLAR

Aos cinco anos foi quando fui para a escola eu já gostava de estudar, minha mãe já havia me ensinado a fazer o meu nome sem olhar e copiar qualquer palavra, também já conhecia todas as letras do alfabeto. A escola municipal na qual minha tia era a professora funcionava na casa dela. As aulas eram realizadas com poucos recursos, tínhamos a cartilha tradicional como livro didático, mesmo assim eu amava estudá-la. A 1ª série cursei num prédio escolar, sempre com poucos recursos e o método tradicional, mas era prazeroso estudar. Lembro-me que quando estava na 2ª série, acho que por volta dos 07 anos eu disse a minha avó que eu queria estudar até o 10ª série. Ao contar para as outras pessoas minha avó dizia que eu queria me formar, ou seja, ela traduziu o que eu quis dizer. Quando fiz a 4ª série fiquei por 4 anos sem estudar porque o local em que eu morava, por ser zona rural, não tinha ginásio nem mesmo no distrito. Como era ainda uma criança e minha família não tinha condições de me colocar num pensionato ou algo parecido, fiquei esse tempo parada, mas com a esperança que um dia eu voltaria a estudar, só não sabia como.
Como Deus é providencial, conseguimos uma casa pra eu ficar em Jequié, foi quando eu voltei a estudar, já com 14 anos. Eu era considerada pelos professores como aluna nota 10: comportada, calada, organizada com as atividades e tirava sempre a maior nota nas avaliações dos professores. Certa vez, na 5ª série, uma professora me perguntou se eu havia estudado no primário em escola particular, e eu disse que não, pensei comigo: Ah! A senhora se enganou, eu estudei 04 anos numa simples escola da zona rural de outro município.
Desde o primário, eu já gostava de ajudar aos meus colegas quando eles estavam com dificuldades. Na 8ª série, uma professora de Língua Portuguesa, ao perceber que as minhas colegas conseguiram aprender com a minha ajuda, ela incentivou as outras alunas a ajudar os colegas com a recompensa de 1 ponto para quem conseguisse colaborar com o aumento da aprendizagem dos colegas.
No ensino médio cursei formação geral e pensava sobre qual curso queria fazer. Já havia pensado em várias áreas. Quando criança, eu só pensava em bancária, depois no ensino fundamental falava com as suas colegas que seria advogada, depois queria ser veterinária. Só após terminar o ensino médio e está estudando num cursinho pré-vestibular, no ano de 2003, eu decidir fazer pedagogia, mesmo assim, depois de passar o ano inteiro tentando decidir entre pedagogia e letras. Minha mãe comprou um livro que veio acompanhado de um manual do vestibulando, neste manual continha testes vocacionais e ainda os cursos, o que é o curso, quais são as disciplinas e a duração de cada um. Foi quando resolvi fazer vestibular para pedagogia, foi o primeiro e o único exame vestibular que fiz até agora.
Ao ver as áreas em que o pedagogo pode atuar, percebi que o mercado de trabalho é bom para este profissional, apesar de não ter uma alta remuneração. Desejei fazer este curso e estou gostando por está estudando ciências humanas e sociais, me ajudando a compreender a aprendizagem e o desenvolvimento das pessoas e também estou crescendo não só intelectualmente, mas buscando me conhecer de maneira que possa através de minha postura e da minha prática ajudar outras pessoas no seu desenvolvimento.
No estágio realizado no sétimo semestre do curso me fez ver na prática muito daquilo que venho estudando na teoria. Na escola municipal Padre Antonio Molina, onde estagiei com crianças de 04 anos, me apoiei em teorias como Maria Alice Silva, Emilia Ferreira, Piaget, Vygotsky e Paulo Freire, dentre outros estudiosos da educação. Para a criança cada passo é importante para a aprendizagem e o professor deve estar sempre atento para isso. O educador precisa observar sua turma e avaliar cada criança individualmente, perceber o nível de desenvolvimento em que está à crianças e através das atividades proporcionar o avanço.
Nesse sentido, Souza (1994, p.19), afirma que "é fundamental que o professor tenha claro qual o objetivo da atividade que está trabalhando e qual a direção a ser seguida para alcançar objetivos a longo prazo". É importante que o professor proporcione situações para que a aprendizagem seja significativa para a criança. A criança aprende rápido, é impressionante a facilidade que elas têm para aprender, mas, certamente a aprendizagem deve ter um significado para a vida se não elas esquecem. O professor deve propor desafios para as crianças, motivá-las e considerar os conhecimentos prévios, os fatores afetivos, cognitivos e sociais, tudo isso tem grande influência na aquisição de novos conhecimentos.
Percebi durante o estágio que a criança lê o mundo que a rodeia muito antes do aprendizado sistemático da leitura e da escrita, sendo importante levar em consideração seus níveis de aprendizagem, o fator cognitivo e a forma que o professor passa o conteúdo para seus alunos. O professor deve ser mediador nesse processo, de maneira que proporcione o desenvolvimento global da criança. O educador deve conhecer os seus alunos e também conhecer-se, ter compreensão e autenticidade para também permitir e proporcionar que seus alunos se desenvolvam, não apenas intelectualmente, e que sejam seres autônomos e com habilidades para enfrentar as mudanças, sem usar de imposição e autoridade para viver bem com a sociedade.
De acordo com Seber (1997, p. ):

Temos de poder reduzi-la ao mínimo para poder estabelecer o mais rapidamente possível de reciprocidade afetiva intelectual com as crianças. De fazê-las compreender em lugar de impô-las. Não impor regras antes que estas sejam inteiramente compreensíveis e tratar de fazê-las compreender a partir da própria experiência – a isso deveria ser dirigido nossos esforços.

As crianças que trabalhamos ainda estavam desenvolvendo sua personalidade, pois sua faixa etária era de 04 anos, portanto tentávamos ter cuidado com nossa postura, porque a criança imita o adulto, principalmente, quando este se encontra na condição de professor. As crianças vêem os adultos como pessoas que sabem tudo, foi isso que uma criança me disse quando ainda estávamos no período de observação. Ela me perguntou o que estávamos fazendo ali e afirmou que "quem é grande sabe tudo". Eu disse que quem é grande também aprende com crianças. Nessa fase as crianças precisavam desenvolver-se integralmente, elas devem estar motivadas a participar das atividades para aprender hábitos de higiene e a se relacionar com outras crianças. Esse interesse só é possível se for através de brincadeiras. No período de co-participação, quando a professora regente falava sobre trabalho, as crianças disseram que "É a gente trabalha", e perguntamos: "Vocês trabalham?" E elas responderam: "É, a gente brinca." Então percebemos claramente como elas levam a sério a brincadeira. Quando brincam as crianças imaginam uma realidade.
Nesse contexto, acrescenta Vygotsky (1998, p.126 e 127) "É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentives fornecidos pelos objetos externos". Ainda ressalta "a ação numa situação imaginária ensina a criança a dirigir seu comportamento não somente pela percepção imediata dos objetos ou pela situação que a afeta de imediato, mas também pelo significado desse significado".
Percebemos como as crianças interagem e se relacionam quando brincam, umas não querem dividir com os colegas os brinquedos, outras são agressivas, isso mostra traços da personalidade que está se formando e ainda está em tempo de ajudá-las nessa fase de desenvolvimento a se relacionar em grupo, respeitar os colegas e a compartilhar. Certamente o brinquedo está relacionado ao desenvolvimento. Vygotsky (1998, p.133) salienta que: "Tudo que diz respeito à criança é realidade e brincadeira".
Baseando-me nesses teóricos e nas discussões realizadas ao longo desses sete semestres realizei o estágio, considero que de maneira tranqüila e enriquecedora, apesar de ter sido um grande desafio por que nunca havia me encontrado na condição de professora. Acredito que foi possível encarar um desafio porque tenho um Deus que me permitiu e uma colega e amiga chamada Patrícia, competente e corajosa que juntas conseguimos passar esta fase com sucesso.
Agora que já estou iniciando o oitavo semestre, prestes a realizar o próximo estágio e chegando ao final do curso são muitas as expectativas pois, apesar de já ter realizado um estágio, sei que será diferente não somente o nível da turma, mas também a realidade porque cada localidade, cada comunidade tem a sua particularidade consequentemente sua necessidade e é por isso que eu também vejo que é importante a fase de observação na escola.

sábado, 13 de setembro de 2008


A observação no estágio me fez perceber algumas características peculiares da escola campo de estágio. Algumas características dessa escola mostram-nos a realidade do contexto sócio-econômico e cultural da comunidade que frequenta a instituição. E nos permite refletir sobre a situação que não é só uma realidade dessa escola, mas que o país de maneira geral passa pelas mesmas dificuldades em relação a alfabetização das crianças de grande parte da população . Mas pude perceber trabalhos legais nessa escola como o que é realizado na sala de apoio às crianças,que é feito por especilistas em Educação Especial e Psicopedagogia.

sábado, 23 de agosto de 2008

Pedagogia do Conhecimento



Através da Pedagogia posso me desenvolver como pessoa e profissional e amplio meus horizontes...
Suleide
Pedagoga