sábado, 4 de outubro de 2008

A pesquisa como eixo da formação docente

Há algum tempo, a pesquisa era exclusividade dos acadêmicos ou de quem possuía nível superior, porém vem surgindo espaço para os profissionais da área da educação, ainda que não tenha chegado à universidade. Cresce a busca por professores-pesquisadores. Mas, às nem todos os professores mesmo os profissionais das academias cumprem seu papel de pesquisadores e ainda há quem defenda a idéia de que pesquisar deve ser apenas o papel daqueles que "detém o conhecimento".
Os pesquisadores brasileiros têm produzido muita literatura no campo da educação mas nem sempre isso se reflete nas escolas, talvez isso seja por causa do distanciamento entre quem produz o conhecimento e quem "consome", transmite esse conhecimento. A professora da educação básica, tem
sido, ao longo da história, uma mera transmissora dos conhecimentos que os pesquisadores acadêmicos produziram. Nesse caso a professora não vê sua realidade representada na teoria, o que a professora vive no cotidiano não é o que os teóricos descrevem em seus textos.
O pensar e o agir sempre estiveram distanciados com é colocam Estebam e Zaccur (2002, p. 17), " esta visão permanece dominante nos cursos de formação de professores, tanto no ensino médio, quanto na universidade."As disciplinas teóricas são trabalhadas no início do curso, enquanto que as práticas são realizadas no final do curso. Essa fragmentação dificulta a reflexão e compromete o processo ensino-aprendizagem e atrapalham principalmente a realização do estágio.
Quando o estagiário chega a sala de aula ele encontra uma diversidade de situações e descobre que as teorias que foram trabalhadas durante todo o curso não vão ser suficiente para responder às tantas dúvidas que provavelmente surgem nesse momento. E por isso a necessidade do professor estar atento, observando, refletindo sobre a realidade onde a prática é vista como ponto de partida e ponto de chegada e, ainda deve ser redimensionada a relação pedagógica devendo também ser realizada coletivamente para assim mudar a realidade.
Pesquisar deve ser também papel do professor porque é ele quem conhece a realidade da sala de aula e o contexto da escola é vivido de perto no seu cotidiano. Enquanto que o pesquisador acadêmico se aproximar de seu objeto através de indagações e avaliações para então diminuir a distância entre quem pensa e quem executa o ato de Educar.


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O estágio para quem não exerce o magistério

As reformas educacionais exigem que os professores adquiram certificado de nível superior, isso tem trazido os profissionais da educação para as salas de aula das universidades e eles se juntam com alunos que não tem experiência com o magistério. E estes quando chegam no período do estágio não se sentem preparados para assumirem uma sala de aula, principalmente porque não conhecem a realidade da sala de aula por conta do distanciamento entre teoria com a prática.
Nesse momento o estagiário que ainda não tem experiência aprendem não só com os professores da universidade, mas também com os colegas que já exercem o magistério. Pimenta e Lima comentam sobre o espanto dos estagiários quando chegam às escolas porque são muitas dificuldades encontradas. Mas no momento em que discente/estagiário chega a escola ele deve observar e buscar compreender o cotidiano da escola para poder intervir de maneira significativa tanto para a escola como para quem está chegando/passando no ambiente no qual o ensino-aprendizagem devem prioridade.
Pimenta e Lima apontam como dificuldade o distanciamento entre a universidade e escola e ainda, a presença de professores insatisfeitos que recebem os alunos/estagiários demonstrando um sentimento de frustração e desvalorização. Mas para facilitar um pouco o estágio as autoras orientam sobre a importância do estagiário ter claro os objetivos e planejá-los. É importante também perceber de perto a real situação da escola pública e a realidade da sala de aula e entender ainda, que a distância da universidade com a escola precisa ser diminuída.
O estagiário deve principalmente observar e respeitar as diferenças culturais e analisar como elas se reproduzem, perceber as particularidades da escola até mesmo no percurso da escola para a universidade, não apenas para criticar, mas para ver e buscar possíveis intervenções e assim se preparar para se tornar um professor pesquisador que utiliza as metodologias e teorias, o conhecimento acumulado durante sua jornada na universidade e, a partir da observação e reflexão exercer a "práxis" para que seu papel não seja apenas transmitir conteúdos desconectados da realidade.
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